Natureza dos Anjos

ANJOS BONS

Os anjos con­sid­er­a­dos bons são os segu­ranças de Deus. São envi­a­dos em favor daque­les que care­cem de pro­tecção. Quan­do Herodes procu­ra­va matar o meni­no Jesus o anjo instru­iu José a levá-lo para o Egip­to (Mt. 2.13). Quan­do Jesus esteve no deser­to os anjos o servi­ram (Mt. 4.11). Quan­do agon­i­za­va no Get­sê­mani um anjo veio do céu a con­fortá-lo (Lc. 22.43). Eles con­for­t­aram os dis­cípu­los, quan­do Jesus subiu ao céu dizen­do: “Esse Jesus que den­tre vós foi rece­bido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At. 1.10). Eles lib­er­tam os fil­hos de Deus de  situ­ações críti­cas; porque “lançaram mão dos após­to­los e os puser­am na prisão públi­ca. Mas, de noite um anjo do Sen­hor abriu as por­tas da prisão e tirou-os para fora” (At. 5.18,19). Estando Fil­ipe num des­per­ta­men­to em Samaria, Deus envi­ou-lhe um anjo para con­vidá-lo a descer ao cam­in­ho de Gaza a fim de sal­var o etíope (At. 8.26). Out­ra vez Pedro foi encer­ra­do na prisão e lig­a­do com duas cadeias. Mas, o anjo do Sen­hor apare­ceu no inte­ri­or e convidou‑o a segui-lo até à rua. Haven­do per­cor­ri­do uma rua o anjo desa­pare­ceu (At. 12.18–20).

Os anjos são os selec­cionadores do povo que há-de rece­ber o Reino dos céus (Mt. 13.39,41,49). Eles tocarão a trom­be­ta avisado­ra da chega­da do Mes­sias e “ajun­tarão os escol­hi­dos des­de os qua­tro ven­tos de uma à out­ra extrem­i­dade dos céus” (Mt. 24.31; Mc. 13.27). Os anjos são os vin­gadores des­ti­na­dos por Deus. Assim falou Jesus: “Ou pen­sas tu que eu não pode­ria ago­ra orar a meu Pai, e que Ele não me daria mais de doze legiões de anjos?” (Mt. 26.53). João viu debaixo do altar as almas dos que foram mor­tos por amor da palavra de Deus e do teste­munho que der­am do Cordeiro, “e cla­mavam com grande voz dizen­do: Até quan­do, ó ver­dadeiro e san­to dom­i­nador, não jul­gas e vin­gas o nos­so sangue dos que habitam sobre a ter­ra?” (Ap. 6.11). E João viu sete anjos com sete trom­be­tas anun­ci­ado­ras dos cas­ti­gos sobre a ter­ra; e out­ros sete anjos com sete taças con­tendo as sete pra­gas para lançar sobre a ter­ra, por causa do peca­do da humanidade (Ap. 8.2; 15.1).

Às vezes, a mes­ma palavra “aggeloj” (anjo) ref­ere-se a men­sageiros humanos, cujos exem­p­los seguem: O men­sageiro de Jez­abel lev­ou a Elias a notí­cia da sua intenção de matá-lo, assim como ele fiz­era aos seus pro­fe­tas de Baal (1 Rs 19.2). “Então Ageu, o men­sageiro do Sen­hor, falou ao povo con­forme a men­sagem do Sen­hor, dizen­do: Eu sou con­vosco, diz o Sen­hor (Ag. 1.13). “E, ten­do-se reti­ra­do os men­sageiros de João” (Lc. 7.24). Jesus rev­el­ou a João que as sete estre­las na sua mão são os sete anjos das igre­jas na Ásia (Ap. 1.20).

ANJOS MAUS

Todos os anjos foram cri­a­dos per­feitos, sem peca­do, e dota­dos do livre arbítrio. Mas, dev­i­do à rebe­lião de Satanás muitos o seguiram e foram expul­sos da pre­sença de Deus (2 Pd. 2.4) Jd. 6). Estes estão des­ti­na­dos para o fogo eter­no (Mt. 25.41). Satanás é o príncipe da hier­ar­quia satâni­ca. Ele tem um exérci­to de anjos rebeldes ao seu serviço que nos fazem guer­ra con­tínua. Há quem acred­ite que Satanás não existe e, por isso, nem sequer recon­hecem as suas obras. Então, quem será o autor direc­to das obras satâni­cas se ele não existe? A Bíblia rev­ela-nos a sua origem.

De acor­do com a tradução lati­na, orig­i­nal­mente era Lúcifer, aque­le que é por­ta­dor da luz. A Sep­tu­ag­in­ta, tradução gre­ga do Anti­go Tes­ta­men­to, con­tém “ews­foroj” (eôspho­ros) a estrela da man­hã, ou, a luz da auro­ra. É sim­boliza­do pelo rei da Babiló­nia, ambi­cioso e dom­i­nador (Is. 14.4,12–15). É sim­boliza­do pelo rei de Tiro, orgul­hoso do seu poder (Ez. 28.12–19). O seu orgul­ho e a sua ambição causaram a sua que­da (1 Tm. 3.6). Arras­tou con­si­go out­ros anjos para a mes­ma con­de­nação. Como dirá Jesus aos que estiverem à sua esquer­da: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eter­no, prepara­do para o dia­bo e seus anjos” (Mt. 25.41).

Satanás, em hebraico (]us) “Satan”, é referi­do no Anti­go Tes­ta­men­to trin­ta e três vezes com o sig­nifi­ca­do lit­er­al de adver­sário. É alguém que ambi­ciona a posição de out­rem e faz tudo para alcançá-la. Esta tem sido a sua intenção: “Eu subirei ao céu, aci­ma das estre­las de Deus exaltarei o meu trono e no monte da con­gre­gação me assentarei… subirei aci­ma das mais altas nuvens e serei semel­hante ao Altís­si­mo” (Is. 14.14). Ele é con­heci­do pelos seus nomes, ou títu­los, que rev­e­lam a sua per­son­al­i­dade. Foi Satanás quem fez Eva cair na des­obe­diên­cia usan­do uma lin­guagem aparente­mente inofen­si­va, assim: “Cer­ta­mente não mor­rereis, porque Deus sabe que no dia em que dele com­erdes se abrirão os vos­sos olhos e sereis como Deus, saben­do o bem e o mal” (Gn. 3.4,5).

Foi ele quem guiou Caim a matar o seu irmão Abel porque as suas obras eram jus­tas” (1 Jo. 3.12).Foi ele quem guiou a mis­tu­ra dos fil­hos de Deus com as fil­has dos home­ns e cau­sou a destru­ição da humanidade pelo dilúvio (Gn. 6.1,2). Ele foi o cau­sador de Ana­nias men­tir ao Espíri­to San­to, porque ele é o pai da men­ti­ra (Jo. 8.44; At. 5.3). Ele dis­farça-se para enga­nar até os escol­hi­dos de Deus (2 Co. 11.13). Ele procu­ra intro­duzir dis­farçada­mente as suas fal­sas doutri­nas na igre­ja a fim de pro­mover os seus enganos (1 Tm. 4.1). Será ele, tam­bém, quem lev­an­tará o anti­cristo e o aju­dará na sua mis­são, enganan­do o povo com prodí­gios men­tirosos, mas que final­mente será destruí­do ( 2 Ts. 2.9). Ler + AQUI

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