Leitura: Mateus 6:19–29
“… mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro aí estará também o teu coração.” (vv. 20, 21)
Reflexão
Na concepção antiga, entesourar significava acumular diversos proventos, mais que os necessários para a vida diária. Casas, terras, animais, roupas, e uma infinidade de jóias, tudo formava o tesouro duma família. Muitas dessas coisas eram guardadas em covas abertas no solo e, frequentemente, quando morria o responsável pelo esconderijo os restantes membros desconheciam o respectivo local. Deste modo ficava à mercê de ladrões, ferrugem e traça. A família perdia tudo.
Estas pessoas avarentas, possivelmente, não ajudavam os pobres, nem contribuíam eficazmente para o serviço do templo. Ficavam por isso mais pobres. A verdadeira riqueza não consta de bens materiais, daquilo que se acumula na terra, mas de valores espirituais acumulados durante uma vida de fé no Banco Celestial. É por este motivo que Jesus aconselha a ajuntar tesouros no céu para a eternidade.
Podemos depositar no Banco Celestial concedendo auxílio aos necessitados e contribuindo para edificação do reino de Deus. São dois métodos de depósito viáveis e importantes com resultado positivo a curto e a longo prazo. Se os nossos olhos estiverem firmados na terra, então depositamos o nosso tesouro na terra. Mas se os olhos forem espirituais para ver além desta terra, escolheremos fazer depósitos no Banco Celestial. Um dia dirá o Rei: “Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes.” Obrigado/a Senhor.
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