Eu Matei um Homem

Leitu­ra: 1 Timó­teo 1:12–17

Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mun­do para sal­var os pecadores, dos quais sou eu o prin­ci­pal; mas por isso alcan­cei mis­er­icór­dia para que em mim, o prin­ci­pal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua lon­ga­n­im­i­dade a fim de que eu servisse de exem­p­lo aos que havi­am de crer nele para a vida eter­na.” (vv. 15, 16)

Reflexão

Vis­to que Paulo se con­sid­era o prin­ci­pal dos pecadores, que juí­zo faze­mos de nós mes­mos em relação a Cristo? Eu não hes­i­to con­fes­sar que matei um homem, pois fui o cul­pa­do da sua morte. Por isso mereço ser con­de­na­do à morte, que é a pena mere­ci­da. Mas esse homem, que ressus­ci­tou, ama o mun­do de tal maneira que não quer con­denar algum dos pecadores. O seu maior inter­esse é sal­var quem está per­di­do no labir­in­to do pecado.

Então, eu ten­ho duas hipóte­ses: Ou con­tin­uo viven­do no peca­do e mor­to para Deus, ou con­sidero-me mor­to para o peca­do e vivo para Deus. Des­ta for­ma deci­do matar out­ro homem para não ser con­de­na­do, pois a lei não tem poder algum sobre um mor­to. E esse que tem de mor­rer sou eu para que em mim pos­sa viv­er Aque­le que ressus­ci­tou. Por isso me nego a mim mes­mo para dar lugar ao Cristo vivo em mim. Aque­le que foi con­de­na­do já o não pode ser out­ra vez porque tem cumpri­do a lei.

Assim sendo, pos­so con­fes­sar que “já estou cru­ci­fi­ca­do com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vivem em mim, o qual me amou e se entre­gou a si mes­mo por mim.” Emb­o­ra seja um crim­i­noso porque matei um homem san­to, não pos­so ser con­de­na­do porque já não vivo. E aque­le que ago­ra vive em mim é san­to e não merece con­de­nação algu­ma. Agradeço, meu bom Sen­hor, tão grande amor e a mar­avil­hosa salvação.

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