“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal; mas por isso alcancei misericórdia para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.” (vv. 15, 16)
Reflexão
Visto que Paulo se considera o principal dos pecadores, que juízo fazemos de nós mesmos em relação a Cristo? Eu não hesito confessar que matei um homem, pois fui o culpado da sua morte. Por isso mereço ser condenado à morte, que é a pena merecida. Mas esse homem, que ressuscitou, ama o mundo de tal maneira que não quer condenar algum dos pecadores. O seu maior interesse é salvar quem está perdido no labirinto do pecado.
Então, eu tenho duas hipóteses: Ou continuo vivendo no pecado e morto para Deus, ou considero-me morto para o pecado e vivo para Deus. Desta forma decido matar outro homem para não ser condenado, pois a lei não tem poder algum sobre um morto. E esse que tem de morrer sou eu para que em mim possa viver Aquele que ressuscitou. Por isso me nego a mim mesmo para dar lugar ao Cristo vivo em mim. Aquele que foi condenado já o não pode ser outra vez porque tem cumprido a lei.
Assim sendo, posso confessar que “já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vivem em mim, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” Embora seja um criminoso porque matei um homem santo, não posso ser condenado porque já não vivo. E aquele que agora vive em mim é santo e não merece condenação alguma. Agradeço, meu bom Senhor, tão grande amor e a maravilhosa salvação.