Leitura: Salmo 22:1–19

“Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? porque estás afastado de me auxiliar e das palavras do meu bramido?” (v. 1)

Reflexão

Este Salmo é considerado o poema profético do sofrimento de Cristo, pois tudo o que aqui é revelado aconteceu integralmente na cruz do Calvário. Mas tudo isto Ele suportou por amor de forma tão heróica, que nem o desafio que lhe fizeram para descer da cruz conseguiu persuadi-lo a sair de lá. Quão grande amor manifestou por mim o Salvador! Como não estarei grato por tão grande beneficência!

O Senhor pronunciou as primeiras palavras quando estava na cruz em tremenda agonia. Mas ainda que as dores insuportáveis o afligissem, nem por isso acedeu ao convite dos trocistas para descer da cruz. Ele estava ali amarrado com cordas de amor eterno e inalterável. Como o sinto constantemente na concessão de perdão, protecção e provisão! Por este motivo adoro, exalto e louvo o meu Senhor.

Ele suportou humilhante afronta, imensas dores e vergonhoso desprezo. Tudo isto sofreu por mim, a fim de me libertar da condenação a que estava sujeito devido ao meu pecado. Por isso eu o amo, pois primeiro Ele me amou a mim! Ninguém tem maior amor que este, o de dar a vida em resgate de pecadores. É este amor que me atrai a Ele, e com este amor posso também atrair as pessoas para Ele.

Oração

Agradeço, meu querido Senhor, por tão grande amor que Te levou ao maior sofrimento para me libertares da condenação. Concede-me a mesma graça para amar de forma semelhante e atrair os outros a Ti. Amém.

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