A QUEDA NO PECADO

De toda a árvore que está no jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia que dela comeres certamente morrerás.” (Gén. 2.16,17)

O capítulo três de Génesis fornece-nos o relato sintético da história da queda e da promessa da redenção. O adversário de Deus começa sempre trazendo dúvida à mente das pessoas a fim de questionarem a verdade a respeito daquilo que Ele diz. Depois de surtir efeito O resultado da queda no pecado foi a perda da imagem divina pela falta de comunhão com Deus. Por isso, logo o Senhor revelou a solução adequada para o problema do pecado.

Satanás não age sozinho, ele trabalha por meio de agentes especiais. Para cada situação ele tem seres especializados em quem delegar. Enquanto no princípio usou uma serpente para desencaminhar o primeiro casal, presentemente não necessita mais dela porque tem à sua disposição os seus anjos caídos, e pessoas descuidadas, a quem inspirar o seu maléfico serviço a fim de arruinar os planos de Deus.

Quando Jesus revelou aos discípulos que seria rejeitado e morto, Pedro, julgando estar a ter uma importante ideia, procurou afastar o Senhor do sofrimento na cruz. Mas, Jesus, atento a cada momento, à luz das Escrituras, rejeitou enfaticamente a proposta, e repreendeu Satanás pela sua astúcia. Jesus não queria, de modo algum, evitar o sacrifício em nosso lugar. Ele estava disposto a cumprir o que as Escrituras dizem a seu respeito e a sofrer a morte pra nos dar vida abundante.

Judas Iscariotes foi alvo de inspiração satânica para não confiar mais na missão de Jesus, e para entregá-lo aos sacerdotes judeus a fim de ser condenado.  Ananias buscava as mesmas honras que seus irmãos, mas com menor sacrifício. Ele não estava disposto a contribuir fielmente para a obra social da igreja de Deus, e recebeu uma reprimenda pública que lhe causou a morte, e à sua mulher, também envolvida na mentira de Satanás. Ouviu isto de Pedro: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?… Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus;” (Actos 5.3,4). A mentira é própria desse enganador diabólico. Elimas, inspirado por Satanás, procurava afastar o procônsul Sérgio Paulo da fé em Jesus; mas o apóstolo Paulo enfrentou‑o da seguinte maneira: “Ó filho do Diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os rectos caminhos do Senhor? (Act. 13.8–10).

A estratégia de Satanás é sempre a mesma. Ele usa métodos idênticos aos que usou com Eva para contrariar o plano divino e impedir os cristãos de realizarem a sua nobre missão pelo reino dos céus.

No primeiro estágio semeia a dúvida em relação à Palavra de Deus com uma interrogação; “É assim que Deus diz?” (Gén. 3.1 b). Naturalmente, como pessoas raciocinamos e chegamos à conclusão lógica que Deus terá dito assim e logo queremos fazer dessa maneira.

No segundo estágio ele altera o significado da Palavra de Deus, tentando convencer-nos com outra aplicação da mesma, de modo muito estranho às melhores regras de hermenêutica. “Certamente não é assim;” (Gén. 3.4). Quem não estiver atento decerto cairá na armadilha e ficará disposto a seguir as directrizes diabólicas. Portanto, haja muito cuidado com a sua astúcia e mentira.

No terceiro estágio faz promessas ambiciosas, de forma a enganar facilmente a sua presa; “Pelo contrário, sereis como Deus;” (Gén. 3.5). A ambição da grandeza está latente no homem, a qual foi implantada no início por Satanás, e o levou à queda por desobediência a Deus. É preciso muita atenção e vigilância para não cair na desobediência. Satanás usa uma isca, um engodo compatível com a natureza humana (Tiago 1.13–15). Ele sabe o que está dentro de cada um de nós, como natureza pecaminosa, e usa mesmo isso para conseguir os seus intentos destruidores. O sistema é idêntico em todos os tempos; (cf. 1 João 2.16).

Mas Deus providenciou a solução para o pecado através de Seu Filho Jesus Cristo, que deu a vida em nosso lugar e o pecado ficou na cruz, vencido para sempre.

Ler mais em > As armas do cristão

Both comments and pings are currently closed.

Comments are closed.

Translate »