Written on Fevereiro 25th, 2012 by Constantino Ferreira
A Promessa de Deus
“Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gén. 3.15).
Deus não podia ficar inactivo e perder a comunhão com o homem para sempre. O Senhor prometeu que a semente da mulher viria para esmagar a cabeça da serpente. Isto significa que esse Varão viria com autoridade sobre Satanás, para dominá-lo e destruir as suas obras (cf. Gén. 3.15; 1 João 3.8; Luc. 10.19.)
O amor de Deus
O Senhor revelou o seu amor ao homem e à mulher realizando o primeiro sacrifício de sangue no jardim do Édem. E com as peles dos animais cobriu a nudez de ambos; (Gén. 3.21). Esta acção tem paralelo em Isaías 61.10 que diz: “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me vestiu de vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios, e como noiva que se enfeita com as suas jóias.” Isto apontava para o Cordeiro de Deus que havia de vir, a fim de tirar o pecado do mundo, e vestir os crentes com a sua justiça (João 1.29).
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna;” (João 3.16). O Senhor não podia ficar indiferente à sua promessa. Então, no tempo determinado, a semente da mulher nasceu; (Gál. 4.4,5). A virgem Maria deu à luz Aquele que haveria de aniquilar o império de Satanás. O amor de Deus pode ser avaliado mediante a entrega do seu amado Filho à morte na cruz, no Altar do mundo, em favor da salvação da humanidade. Não há maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos pecadores; (João 15.13). Ora, Jesus não deu a vida pelos bons, e merecedores de tal atenção, mas pelos maus pecadores, condenados à morte por desobediência.
Deus enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo por Ele; (João 3.17). A prova máxima do amor de Deus está no acto efectuado por Cristo, na cruz, onde Ele pagou toda a nossa dívida para que ficássemos justificados do pecado; (Rom. 5.8). Assim disse o Senhor: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos;” (João 15.13).
Agora, que estamos justificados do pecado, mantenhamos a paz com Deus. E, se alguém ainda não aceitou a justificação, agora é óptima ocasião para se reconciliar e fazer a paz com Deus. Não guarde para amanhã o que pode fazer hoje.
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