Com a Sua ressurreição Cristo garantiu-nos a possibilidade de passar da morte para a vida; “porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co. 15.21,22). Consideremos alguns factos da sua ressurreição:
1. A pedra já estava removida quando as mulheres chegaram ao túmulo para tratá-lo (Lc. 24.2).
2. O sepulcro estava vazio para espanto de todos (v. 3).
3. Dois anjos esclareceram o facto da ressurreição (v. 4–7).
4. Pedro viu somente os lenços por ele deixados (v.12).
5. Apareceu às mulheres quando o procuravam (Mt 28.9).
6. Apareceu a dois no caminho de Emaús (Lc. 24.30–35).
7. Apareceu aos onze e expôs-se à prova (Lc. 24.36–40).
8. Apareceu junto ao mar e ajudou na pesca (Jo. 21.12–14).
9. Tomé confirma a ressurreição do Senhor (Jo. 20.26–28).
10. Os adversários corromperam a verdade acerca da ressurreição ensinando os soldados a mentir e prometendo-lhes protecção: “Dizei: vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram” (Mt. 28.11–15).
Os importantes significados da ressurreição que devem ser considerados e valorizados por todos os cristãos são:
1. A ressurreição de Cristo significa que as Escrituras se cumpriram (Lc.24.46).
2. Significa que a morte expiatória de Cristo foi uma realidade, e que o crente pode desfrutar do perdão para ter paz com Deus (Rm. 4.25).
3. A ressurreição de Cristo significa que os seus crentes ressuscitarão para a imortalidade. Porque convém que o corruptível se torne incorruptível (1 Co.15.53). Porque Ele vive, nós viveremos juntamente com Ele (cf. Jo. 14.19; 2 Co. 4.14; 1 Ts. 4.14).
4. A ressurreição significa a vitória definitiva sobre a morte (1 Co.15.54).
5. Dá a certeza dum juízo futuro, “porquanto (Deus) tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos ressuscitando‑o dos mortos” (At.17. 31).
6. Significa que ele vive para reinar eternamente (Ap. 1.18; 11.15).
7. Foi mais uma vez poderosamente confirmado como Filho de Deus (Rm. 1.4).
A ascensão de Cristo é a confirmação da ascensão dos santos. Todos os que vivem unidos a Cristo têm a promessa de serem chamados para estarem com Ele para sempre. O Novo testamento testemunha a ascensão do Senhor de forma vívida. Aquele que veio do céu, voltou para o céu, porque era do céu. Ele havia predito aos discípulos esse facto a fim de assegurar-lhes a continuação da sua missão em favor deles e da humanidade. Tal como a sua vinda ao mundo foi sobrenatural, assim foi também a sua ida para junto do Pai.
David profetizou a Sua ascensão: “Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro; recebeste dons para os homens” (Sl. 68.18); E o Senhor informou os discípulos que “ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou” (Jo. 7.33). Marcos escreveu: “Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus” Mc.16.19). Lucas informa: “E aconteceu que abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu” (Lc. 24.51; cf. At.1.9).
A ascensão tornou-se a linha divisória entre dois períodos da vida de Cristo. Até ali viveu uma vida perfeitamente humana, com todas as experiências terrenas do seu tempo. A partir de então ele é o Cristo exaltado à direita do Pai com todas as honras merecidas. Ele recebeu a recompensa da sua obediência até à morte (Fl. 2.8,9). Está à direita do Pai intercedendo por nós (At. 2.33,34; Rm. 8.34). Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens (Ef. 4.8), e foi preparar-nos lugar junto do Pai (Jo. 14.2; 17.24).
Cristo é Soberano e detentor de toda a autoridade no céu e na terra (Mt. 28.18; Cl. 2.10). Todas as coisas no céu e na terra lhe estão sujeitas (Ef. 1.20,21; 1 Pd 3.22). Foi constituído cabeça da Igreja e de todo o varão (Ef. 1.22,23; 1 Co. 11.3).
Cristo é omnipresente, pois afirmou que onde estiverem dois ou três reunidos em seu nome Ele está no meio deles (Mt. 18.20). Ele enviou o Espírito Santo a fim de ficar connosco para sempre (Jo. 14.16; 16.7), e nos guiar em toda a verdade (Jo. 16.13); para o crente fazer as mesmas obras que Ele fez (Jo. 14.12); e para convencer o mundo do pecado (Jo. 16.8).
A ascensão providencia a bendita esperança do Seu regresso, conforme o prometido (Jo. 14.3; 17.24). Tornou-se um incentivo à santidade pessoal dos cristãos (Cl. 3,1–4). Resulta no reconhecimento da Igreja como organismo sobrenatural (Ef. 1.22, 23). Proporciona uma atitude correcta em relação ao mundo (Fl. 3.20; 1 Ts. 4.16,17). Inspira profundo sentimento de responsabilidade pessoal, porque todos devemos comparecer perante o tribunal de Cristo a fim de prestar contas da nossa mordomia (2 Co. 5.9,10).
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