“Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” (v. 20)
Reflexão
Perante a falta de um filho esbanjador, esta parábola apresenta-nos o gesto dum Pai amoroso, ansiando sempre por ter o seu filho de volta. Quando ele aparece no horizonte não hesita em correr ao seu encontro, abraçá-lo e beijá-lo com ternura paternal. É assim o nosso Pai celestial; Ele jamais rejeita um filho querido apesar dos pecados que tenha cometido. Amar, perdoar e restaurar fazem parte da Sua natureza. Podemos confiar no Seu amor paternal eterno.
Ainda que o filho tenha desprezado o lar e gastado a sua herança com falsos amigos e meretrizes, quando voltou foi recebido festivamente pelo amoroso Pai. Embora o irmão mais velho se opusesse à celebração, o Pai fez questão de realizá-la alegando que aquele filho estava morto e tinha revivido. Todos nós estávamos mortos por causa do pecado, mas Deus amou-nos de tal maneira que optou receber-nos e dar-nos a vida eterna.
Além disso, após a respetiva purificação do pecado, providenciou que fôssemos revestidos com a justiça de Cristo, concedeu-nos a posição legal de filhos, e sapatos novos nos pés para realizarmos uma nova caminhada ao serviço do nosso Pai. Note-se que a celebração exigia o sacrifício dum bezerro cevado, o qual não foi poupado. Também Deus não poupou Seu próprio Filho, antes o entregou e sacrificou por todos nós. Como nos não dará também com Ele todas as coisas?!
Oração
Meu Pai celestial, agradeço por me aceitares de volta e me concederes vestes novas para servir no Teu reino em novidade de vida. Por favor ajuda-me. Amém.