Percurso da Reforma até à Península Ibérica

Apontamentos de Constantino Ferreira

SUMÁRIO

LIÇÃO                                                                                   
1.        INTRODUÇÃO À REFORMA
2.        ANTECEDENTES DA REFORMA
3.        A REFORMA LUTERANA
4.        A REFORMA ZWINGLIANA
5.        A REFORMA RADICAL
6.        A REFORMA CALVINISTA
7.        A REFORMA NA FRANÇA
8.        A REFORMA NA INGLATERRA
9.        A REFORMA NOS PAÍSES BAIXOS
10.      A CONTRA-REFORMA
11.      A REFORMA NAS AMÉRICAS
12.      O AVIVAMENTO PENTECOSTAL
13.      A REFORMA NA ESPANHA 
14.      A REFORMA EM PORTUGAL                                           
15.      EXCESSOS DA REFORMA                                     

INTRODUÇÃO

A História da Igreja compreende seis períodos que ficaram marcados por acontecimentos importantes, dos quais receberam os nomes.

I Igreja Apostólica De Cristo até à morte de João     30 -   100
II Igreja Perseguida De João até Constantino   100 -   313
III Igreja Imperial De Constantino até à queda de Roma   313 -   476
IV Igreja Medieval Da queda de Roma à queda de Constantinopla   476 - 1453
V Igreja Reformada Da queda de Constantinopla ao fim da guerra dos 30 anos 1453 - 1648
VI Igreja Moderna Da guerra dos 30 anos até ao presente 1648 - ?

O nosso estudo abrange o final do quarto período, o quinto e o sexto. Observaremos como alguns factores importantes contribuíram para o descontentamento do povo e de muitos líderes que levantaram a voz clamando por uma reforma em todos os níveis da sociedade.

A Renascença, com o seu espírito científico, contribuiu muito para o eclodir e o desenvolvimento da Reforma. A imprensa foi grandemente usada para disseminar as ideias reformadoras na Europa. E o nacionalismo alemão foi, por seu lado, a força impulsionadora que a fez avançar e sobreviver.

Lutero, com a sua investigação bíblica, descobriu na Epístola aos romanos que “o justo viverá da fé”. Ele passou, então, a ensinar na Universidade a doutrina da Justificação pela Fé. Estava posto o machado no sistema tradicional romanista.

A partir daí desencadearam-se grandes lutas tanto para impor como para travar o avanço da Reforma. Alguns príncipes alemães ajudaram Lutero na sua missão reformadora.  A Igreja Romana respondeu com a sua Contra-reforma e perseguições aos “hereges” para impedir o progresso.

Finalmente, o movimento reformador impôs-se e espalhou-se pela Europa, chegou às Américas, e contribuiu para o progresso dos países que o acolheram.

Note-se que a Península Ibérica cedo recebeu as sementes de reforma, porém, rejeitou-a vindo a permanecer no obscurantismo durante muito anos, marcando passo lento na cauda das nações reformadas.

Por fim, nos finais do século dezanove, as igrejas evangélicas começaram a implantar-se por cá, mas o progresso tem sido muito lento apesar do trabalho activo dos cristãos. 

No final do século vinte Deus está a despertar as igrejas e a responsabilizá-las para um evangelismo mais activo com a unção do Espírito Santo. Agora, resta-nos cumprir a nossa missão e continuar a História da Igreja fundada por Cristo e os apóstolos.