Leitura. João 4:7–15
“Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” (v. 14)
Reflexão
Numa manhã primaveril uma mulher, na cidade de Sicar, notou que não tinha água para beber e foi ao poço de Jacó para se abastecer dela. Ao chegar ali deparou com um varão sentado na berma do poço, descansado da caminhada e à espera de alguém que lhe mitigasse a sede. Como é agradável um gole de água em hora de sede! E como é desagradável não haver alguma nessa ocasião! Recordamos que Jesus prometeu recompensa a quem der um copo de água fresca? Ele mesmo a recebeu das mãos duma estrangeira. Logo a seguir a sua cidade foi atingida pelo evangelho para salvação de muitas pessoas.
No diálogo entre os dois, Jesus pede água e a mulher pede água; todos queremos água. Mas a água que Jesus tem para dar é superior e satisfaz plenamente a necessidade humana. Do Seu íntimo sai sempre uma torrente de satisfação para a alma sedenta de amor, justiça e paz. Destes três factores depende a vida abundante, e Cristo é o seu manancial. Curvemo-nos e recebamos dessa fonte inesgotável a fim de sermos, igualmente, com o nosso exemplo, uma fonte de vida abundante para outros. Quem beber desta água jamais terá sede. O Senhor assegurou que são “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.”
A Sua Palavra é qual fonte que jorra constantemente para nós e de nós a fim de satisfazer as carências humanas. Bebamos sem cessar desta fonte de vida e vivamos eternamente. Recordemos a resposta de Pedro: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” Vamos, pois, a Jesus e satisfaçamos a nossa sede. Amém.