O Perdão Correspondido

Leitu­ra: Mateus 18:23–35

Ser­vo mal­va­do, per­doei-te toda aque­la dívi­da porque me supli­cas­te; não devias tu tam­bém ter com­paixão do teu com­pan­heiro, assim como eu tive com­paixão de ti?” (vv. 32, 33)

Reflexão

A nos­sa leitu­ra ilus­tra per­feita­mente a maneira de Deus con­ced­er o Seu perdão a criat­uras que o não mere­cem. O peca­do é uma dívi­da impos­sív­el de pagar. Os tesouros da ter­ra esgo­tar-se-iam antes que a dívi­da fos­se total­mente paga. Somente Cristo con­seguiu sat­is­faz­er o val­or da nos­sa dívi­da com a sua morte. E Deus fez o favor de nos per­doar todo o peca­do. Por isso está escrito que somos salvos pela graça de Deus e medi­ante a fé em Cristo.

Vis­to estar­mos sem­pre em dívi­da com Deus, só havia uma maneira de resolvê-la para não ser­mos con­de­na­dos: Era algum ami­go poderoso dis­por dos seus bens para nos lib­er­tar da grave situ­ação em que nos encon­trá­va­mos. Jesus é esse ami­go exce­lente, que entre­gou tudo quan­to tin­ha, a sua valiosa vida, em tro­ca da nos­sa liber­dade! Haverá ami­go mais exce­lente que este?! Não, não há! Amemo-lo e sir­va­mo-lo fazen­do o que Ele faria em nos­so lugar. Ora, uma coisa que Ele faria com mui­ta ale­gria era perdoar.

Então, a mel­hor maneira de ret­ribuir o perdão é per­doar tam­bém. Quem de coração não per­doar sujei­ta-se a ser-lhe reti­ra­do o perdão e ter de pagar eter­na­mente. Jamais caiamos na lou­cu­ra de negar o perdão a quem quer que seja. Nen­hum perdão é mere­ci­do, é sem­pre uma bênção orig­i­na­da com muito amor e con­ce­di­da com mui­ta graça. Esta é a maneira mais exce­lente de provar que somos fil­hos de Deus. Des­ta for­ma hon­ramos o nos­so Pai e con­tribuí­mos para rece­ber maior glória. Tam­bém este pro­ced­i­men­to resul­ta em bênção.

Aju­da-me, Sen­hor, a per­doar sem­pre como Tu per­doarias. Amém.

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