Leitu­ra: João 14:7–14

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe? Quem me viu a mim, viu o Pai;” (v. 21)

Reflexão

Filipe tinha andado com Jesus durante três anos e já conhecia o Filho de Deus. Mas ele não ficava satisfeito em simplesmente contemplar o Messias, agora estava interessado em conhecer também o Pai. Ele revelou ter uma vista muito limitada porque associou a vinda do Messias ao restabelecimento do reino de David e consequente libertação do odiado domínio romano. Jesus, porém, assegurou que quem o via a Ele via o Pai. Ele é, por conseguinte, a verdadeira revelação pessoal de Deus.

A revelação de Deus é transmitida de três maneiras que se completam. Primeiro, Deus é revelado na criação como eterno, sábio e poderoso. Segundo, é revelado nas Escrituras como santo, justo e puro. Terceiro, é revelado pelo Filho como amor, luz e verdade. Desta forma temos a revelação completa de Deus. O Filho, porém, é a revelação suprema dos atributos divinos, tais como santidade, amor, sabedoria e pureza. E Ele confirmou‑o com estas palavras: “Crede-me que estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.”

Cristo continua a revelar o Pai através de nós, mediante o Espírito Santo que habita em nós, para ser conhecido por todos. Como Ele disse: “Se alguém me ama guardará a minha Palavra; e meu Pai o amará e viremos para ele e faremos nele morada.” Dois factores são de suprema importância para o revelarmos: Amar a Deus e Obedecer à Sua Palavra.

Oração:

Ajuda-me, Senhor, a fazer tudo para Tua glória a fim de Te revelar no mundo e as pessoas Te conheçam. Amém.