Amor e Liberdade encontram-se em Jesus Cristo.

“Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor.” (Rom. 14:8 )

A palavra chave neste maravilhoso capítulo é o título de Senhor com referência a Jesus. E o facto de Jesus ser Senhor, tanto de vivos como de mortos, é a solução para a dificuldade em que muitos esbarram em fazer ou deixar de fazer qualquer coisa. O juízo de quem guarda ou não os preceitos tradicionais, está reservado para o Senhor. No futuro, todos compareceremos perante o Seu trono para julgamento e recompensa justos. Portanto, não julgues, para não seres julgado.

Em Roma estava em causa a questão da observância do sétimo dia, ou o primeiro dia da semana da prática cristã. Note-se que o Sábado era celebrado em memória da criação, enquanto o primeiro dia começou a ser celebrado em honra do Criador, em virtude da Sua ressurreição. Havia também a questão de poder comer ou não certos alimentos interditos em Levítico. Paulo insiste que estas questões de forma alguma afectam a nossa salvação, e que pertencem à decisão pessoal de cada um. Não nos pertence esse juízo.

Somos servos de nosso Senhor, e o que Ele desejar que façamos revelará à nossa consciência mediante o Seu Espírito. Guardemo-nos de colocar tropeço na vida de nossos irmãos mais fracos. Oremos para que o Espírito de Deus lhes revele o melhor procedimento segundo a Sua Palavra.

“Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino e sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.” (Apo. 1:6)

O Senhor viu certamente que o nosso futuro era de tremenda gravidade e prontificou-se a dar a Sua vida para nos resgatar e libertar. Só pode agir deste modo quem está repleto de amor por pessoas sujeitas à condenação. Ele mesmo assegurou que ninguém tem maior amor que este. Cristo não lidou ligeiramente com o pecado, Ele venceu‑o e libertou as pessoas mediante o Seu sacrifício.

Nenhuma outra religião pode oferecer aos seus adeptos algo semelhante. Nenhum fundador ou líder religioso pode oferecer perdão e libertação como Jesus faz. Embora todos apelem à moralidade com boas filosofias, nenhum tem o poder de perdoar pecados cometidos contra Deus. Ao assumir-se como Alfa e Ómega, o Senhor assegurou ser o único reparador das consequências do pecado na sua totalidade.

À semelhança de Israel, que foi libertado da escravidão egípcia e feito reino de Deus com função sacerdotal, também nós fomos libertados da escravidão do pecado e feitos reino de Deus com função sacerdotal. Isto dá-nos o direito de representá-lo no mundo, prestar-lhe culto, transmitir a Sua mensagem de salvação e orar pela libertação dos pecadores. Somos livres para glorificar a Deus e libertar outros.

Meu Senhor, agradeço pelo amor que me libertou da servidão do pecado e me incluiu entre os súbditos do Teu reino. Ajuda-me a servir sempre para Tua glória. Amém.