Êxodo II

O NOME PESSOAL DE DEUS

Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração. (Êxo 3:13–15)

Nota: Quando Moisés se encontrou com Deus no monte Horebe, foi comissionado para libertar Israel da escravidão egípcia. Então, perguntou ao Senhor que nome apresentaria como credencial. E o Senhor respondeu em hebraico: Haya asher Haya, que significa: eu sou o que sou, ou seja: Eu existo por mim mesmo e sou eterno. E disse mais: Assim dirás: YeHoWaH, Deus de vossos pais, me enviou a vós. Este nome é uma forma do verbo hebraico ‘hayah’ ser ou existir. Por conseguinte, Deus existe por si mesmo e é eterno.

A MORTE DOS PRIMOGÉNITOS

Então o SENHOR disse a Moisés: «Enviarei ainda outra praga contra o faraó e contra o Egipto. Depois disso, ele não só vos deixará sair daqui, mas até vos mandará embora. Dirás aos israelitas que, tanto os homens como as mulheres, deverão pedir cada um aos seus vizinhos objectos de ouro e de prata.»

O SENHOR fez com que os egípcios mostrassem boa vontade para com os israelitas. O próprio Moisés era uma pessoa muito respeitada no Egipto, tanto pelos servidores do faraó como pelo povo em geral. Moisés disse: «Assim diz o SENHOR: “A meio da noite, passarei por todo o Egipto

5 e o primeiro filho de todas as famílias egípcias morrerá, desde o filho do faraó, herdeiro do trono, até ao filho da escrava que mói a farinha. (Êxo 11:1–5)

Nota: Depois de Deus ter enviado dez duras pragas sobre os egípcios, e Faraó continuar de endurecido, resolveu enviar a última praga, mas muito mais dura: a morte de todo o primogénito. Ora, Deus preparou o povo egípcio para se agradarem dos hebreus. Então, as mulheres pediram objetos de ouro e de prata às suas vizinhas para celebrarem a Deus no Sinai. À meia noite, estariam todas as famílias a chorar o seu primogénito, incluindo Faraó. Como resultado, o próprio Faraó mandaria sair os hebreus para cultuar o seu Deus. Ao proceder assim, Faraó queria que Deus levantasse a maldição, e pudesse reaver o seu filho. E assim aconteceu. Quando Deus entra no processo, os milagres acontecem e o povo fica convencido do Seu poder.

A PRIMEIRA PÁSCOA

No Egipto, o SENHOR falou com Moisés e Aarão e disse-lhes: «Este mês será o vosso mês mais importante e o primeiro dos meses do ano. Digam a todo o povo de Israel o seguinte: No dia dez deste mês cada um de vós escolha um cordeiro por família, um por cada casa. Se a família for pequena para comer todo o cordeiro, então o chefe da família e o seu vizinho mais próximo comerão juntos, repartindo o cordeiro conforme o número de pessoas e a quantidade que cada um pode comer. O cordeiro não deverá ter defeitos, deve ser um macho de um ano; em vez de cordeiro, pode ser um cabrito. (?xo 12:1–5)

Nota: O mês a que o texto se refere é Nisã, (março-abril) portanto. No dia 14, cada família deveria comer um cordeiro ou cabrito assado, juntamente com ervas amargas e pão ázimo. As ervas recordariam, no futuro, a vida amarga sofrida no Egito. O cordeiro recordaria o sacrifício libertador da escravidão. O seu sangue nas portas era o sinal do sacrifício pela liberdade. E o pão ázimo lembraria a vida nova que viveriam fora do Egito. O cordeiro era oferecido diariamente no altar até à morte de Jesus, o cordeiro oferecido por Deus para libertação de todos os escravizados pelo pecado. Certo dia, João, a beira do rio Jordão, proclamou Jesus como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O seu sangue foi vertido no altar do mundo por todos os escravizados no mundo. Nós também fomos libertos da escravidão deste mundo pecaminoso para vivermos uma vida nova isenta de pecado e qualquer condenação. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigénito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”

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