Textos:
“e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;” Mt 18.23–35
“Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários;” (Mt 18:24,28)
Valor:
1 talento era 12.600 gramas de prata
12.600 X 10.000 = 126 toneladas de prata
Grego, denarion; Latim, denarius; moeda romana de uso comum.
1 denário era 4 gramas de prata, o salário de um dia de trabalho. 100 X 4 = 400 grs de prata, ou salário de 100 dias de trabalho.
Portanto, esta dívida era de cerca de 15 euros;
Encontramos três factores importantes nesta parábola:
I. A clemência do patrão ao servo devedor
(1.) Cada pecado que cometemos é um débito a Deus
(2.) Há uma conta corrente deste débito.
(3.) O débito do pecado é muito grande.
(4.) O débito é tão grande que não podemos pagar.
(5.) Se Deus nos tratasse com a devida justiça, seriamos condenados.
(6.) Perdoou-lhe por compaixão, Mt 18:23–27
(7.) Pecadores convictos devem humilhar-se diante de Deus e suplicar misericórdia.
II. A promessa do maior devedor, que não pode ser cumprida
(1.) Ele implorou: “Tem paciência comigo e tudo te pagarei”
(2.) O Deus de infinita misericórdia está pronto, por pura compaixão, a perdoar os pecados dos que se humilham perante Ele.
(3.) A irracional severidade daquele servo para com o seu companheiro, apesar da clemência do seu senhor.
III. Deus perdoa a nossa dívida porque Cristo a pagou
(1.) “Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Jo 19:30
(2.) “e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu‑o do meio de nós, cravando‑o na cruz;” Cl 2:14
(3.) Sejamos gratos por sermos perdoados de toda a dívida sem o merecermos
Conclusão
A nossa dívida era grande, impossível de pagar por nós mesmos, mas Jesus pagou por nós e anulou o registo onde ela constava. Aceitar isso como certo agrada a Deus e declara-nos libertos da dívida. Então, agradecemos pelo pagamento efectuado.