Written on Junho 27th, 2008 by Constantino Ferreira
A Nossa Salvação
A salvação da humanidade depende da Redenção efectuada por Cristo, cujo vocábulo grego significa pagamento para resgatar um condenado, ou um escravo. Aqui existe a ideia de livramento. O escravo podia, caso alcançasse o suficiente, pagar a sua própria liberdade. Em nossos dias, ainda os prisioneiros de guerra são libertados mediante os prisioneiros de guerra são libertados mediante preço acordado entre as partes. Nenhum de nós tinha qualquer possibilidade de libertar-se da condenação. Somente o Senhor podia fazer isso.
Aquele sentido está bem ilustrado na acção de Deus em relação a Israel, no livro do Êxodo 6.5–7. O verso seis merece ser transcrito: “Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos Egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.” Estêvão reconheceu em Moisés o redentor de Israel pelo motivo de os tirar da escravidão no Egipto; (Act. 7.35).
Mas, vindo Cristo, ofereceu-se a si mesmo em eterna redenção, por todas as pessoas (Heb. 9.11–15). O Senhor identificou-se como o redentor, e redenção para muitos (Mat. 20.28). Jesus, imaculado, verteu seu sangue precioso para redenção da humanidade (1 Ped. 1.18–20). A graça de Deus manifestou-se na redenção efectuada por Cristo no calvário (Tito 2.11,14). Este é o grande e imerecido favor de Deus concedido aos pecadores para restabelecimento das relações perdidas.
Os efeitos da redenção são confirmados pelos seguintes textos bíblicos que deve confirmar na sua Bíblia: Estou redimido da condenação, por Cristo, “em quem temos a redenção pelo seu sangue, segundo as riquezas da sua graça;” (Ef. 1.7). “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos ransportou para o reino do filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados;” (Col. 1.13,14).
Estou liberto da escravidão do pecado; porque “agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna; (Rom. 6.18,22).
Estou purificado de todo o pecado, porque reconheci e confessei o meu pecado, e o sangue de Cristo me purificou de todo o pecado; (1 João 1.7,9). Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados; (Apoc. 1.5).
Estou justificado perante Deus. Actos 13.39 diz: “E de tudo o que pela lei de Moisés não pudestes ser justificados, por Ele (Jesus) é justificado todo aquele que crê; “Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus;” (Rom. 3.26). A fé no sacrifício do Cordeiro de Deus é o único acto de valor para ser justificado pelo Supremo Juiz e anula todos os demais sacrifícios com a mesma intenção.
Estou reconciliado com Deus, “porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos; e não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação;” (Rom 5.11,19). “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo, por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;” (2 Cor. 5.18).
Agora, encontro-me em paz com Deus; porque, “justificados pela fé temos paz com Deus;” (Rom. 5.1). E, “porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus;” (Col. 1.19,20). O plano de Deus é a unidade. Também estou santificado em Cristo porque “Deus nos elegeu nele (Jesus) antes da fundação do mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;” (Ef. 1.4). Pois, segundo a sua vontade temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus, feita uma vez. Visto que com uma só oferta sacrificial tem aperfeiçoado para sempre os que são santificados; (Heb. 10.10,14).
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé no sacrifício de Cristo, sem as obras da lei mosaica; isto é, agora não há necessidade de cumprir os rituais exigidos pela lei que Moisés entregou aos Hebreus; (Rom. 3.28). Basta confiar e descansar na expiação do Cordeiro de Deus para desfrutar a comunhão com o Senhor e viver em santidade. Que assim seja consigo, leitor amigo.
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