A Sagrada Escritura afirma que o homem recebeu a semelhança do seu Criador quando foi criado. Então, em que forma somos semelhantes ao Senhor?

 1.  Gén. 1.26 diz que Deus entregou domínio ao homem, uma característica Sua, para dominar sobre toda a terra. O Senhor quis compartilhar connosco das suas prerrogativas divinas. É lamentável que não tenhamos desfrutado correctamente destes privilégios.

 2.  Gén. 2.16,17 afirma que o Senhor dotou o homem com o livre arbítrio, uma qualidade Sua, para decidir entre o bem e o mal. Assim: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

 3.  Gén. 2.18 assevera que o homem é um ser sociável que precisa de companhia e comunhão assim como o seu Criador. Ninguém é uma ilha, mas um ser sociável que necessita de outros seres para conviver.

 4.  “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Deste modo, formou a mulher para companheira do homem. O casamento é, por conseguinte, uma instituição divina para unir dois seres de sexo diferente que se completam.

 5.  Lev. 19.2 demonstra que fomos criados para sermos santos como o Criador é santo. Deus ordenou a Moisés que instruísse a congregação deste modo: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo. Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados; (os dias de descanso semanal para cultuá-lo). Eu sou o Senhor vosso Deus. Não vos virareis para os ídolos, nem fareis para vós deuses de fundição. Eu sou o Senhor vosso Deus.” Santidade implica separação do serviço ao pecado para servir a Deus naquilo que lhe agrada.

 6.  Mat. 5.44–48 apresenta-nos os aspectos da perfeição dos filhos de Deus, assim como o Pai é perfeito. Assim: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Desta forma o homem foi dotado de capacidade para manter comunhão com Deus e com os seus semelhantes. O mais importante é que saiba usar os maravilhosos dons recebidos do Criador.

O amor é, portanto, o cumprimento de toda a lei. Quem ama realmente não tem dificuldade em seguir a norma bíblica, estipulada pelo Legislador divino, a fim de viver vitoriosamente e ser abençoado.

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