Leitura: Tiago 3:1–12

“Assim também a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande bosque um tão pequeno fogo incendeia.” (v. 6)

Reflexão

Tiago alerta os cristãos para o facto dos perigos que a língua pode provocar à sociedade. Sendo ela um tão pequeno membro, pode trazer tão grandes males ao mundo. A língua pode expressar desonestidade, intriga, hipocrisia, mentira, jactância, ódio, etc. Mas pode igualmente exprimir palavras boas como amor, justiça, paz, verdade, humildade, honestidade, etc.

Mas o escritor diz que não convém a mesma língua ser uma fonte de bem e de mal. E o Senhor Jesus asseverou que a boca fala daquilo que o coração estiver cheio. Portanto, a nossa língua revela claramente quem somos. É conveniente educar a nossa língua, pôr-lhe mesmo um freio, para não revelar os pensamentos perniciosos destruidores da moral social. Eis o conselho de Paulo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem.”

A língua é o reflexo do coração. É conveniente, então, encher o coração de coisas boas, que sejam edificantes, a fim de jorrarem abundantemente para edificação dos outros. Aconselha o apóstolo: “A palavra de Cristo habite em vós ricamente em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei‑o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”

Oração

Obrigado/a, meu Deus, por ter uma língua, mas dá-me muita sabedoria para usá-la convenientemente. Amém.