A. Julgamento Religioso em sessão nocturna.
Três audiências: perante Anás, Caifás e Sinédrio. Acusação: Ameaçou destruir o santuário. Dizia ser filho de Deus. Pervertia o povo com a sua doutrina. (Observar Guia de Estudo, alíneas 3,4,5,6).
1. Procedimento judicial nocturno era ilegal, Jo 18.13.
2. Aconteceu após o sacrifício da tarde, o que era ilegal.
3. Aconteceu em tempo solene, no 1º dia dos asmos, que não podia ser violado, Jo 18.19.
4. A interrogação de Anás. O acusador não tem o direito de julgar (Dt 19.16,17); cf. 17.2,4,6.
5. A interrogação capciosa de Anás. O réu não podia ser interrogado sem previamente ter sido apresentada acusação escrita (Jo 18.19–21).
6. A brutalidade dum criado na presença das autoridades, Jo 18.22.
7. Dispensaram a qualidade das testemunhas e a veracidade dos depoimentos, Dt 19.18.
8. Os juízes violaram a lei não prescrevendo o juramento de só dizerem a verdade.
9. Não puniram as falsas testemunhas; foram subornados pelas mesmas, Dt 19.18–21.
10. O depoimento simultâneo de duas testemunhas, quando deviam ser ouvidas separadamente, Mc 14.57,58.
11. Os depoimentos foram falsos e discordantes, Mc 14.59:
a) Alteraram o sentido das palavras de Jesus, Mc 14.58.
b) Troçaram das palavras de Jesus.
12. Caifás aparece pela segunda vez como acusador. Como presidente do tribunal, tomou o lugar das testemunhas argumentando, Mc 14.60; Mt 26.63.
13. Concedeu juramento a Jesus, pelo Deus vivo, mas não às testemunhas, Mt 26.63.
14. Infringiu a lei, que proibia ao sumo sacerdote rasgar as suas vestes,Êx 28.2–10.
15. Incriminação do réu sem examinar a sua resposta, Mt 26.65.
16. Influenciou a opinião dos juízes antecipando-se a dizer: “blasfemou”.
17. Dispensaram testemunhas, Mt 26.65.
18. A forma de pedir o voto do público, proibido por lei, Mt 26.66.
19. Sentença de morte ditada precipitadamente, Mt 26.66.
20. Sentença lavrada no início do julgamento, quando deveria ser feita no dia seguinte.
21. Os juízes não votaram individualmente.
B. Julgamento Civil em sessão diurna.
Três audiências: perante Pilatos, Herodes e Pilatos. Acusação: Dizia ser o rei dos judeus. Proibia pagar o tributo a César. Era um malfeitor.
22. A lei proibia a reunião antes do sacrifício da manhã, Mt 27.1.
23. Julgamento efectuado em tempo solene; era a festa da páscoa.
24. A votação foi global (ver 21ª) Mt 27.1.
25. Faltou exame imparcial e exacto da resposta do réu, Lc 22.67–70:
a) O messias deve ser Filho de Deus?
b) Jesus é de facto o Filho de Deus?
26. A sentença foi lavrada logo no início do julgamento (ver 20ª).
27. A sentença foi lavrada na casa de Caifás, quando devia ser na “Sala do Pavimento de Pedras”, lugar consagrado aos julgamentos por crime (Jo 18.28).