JESUS NASCEU

Lucas não era um dos discípulos iniciais de Jesus, nem uma testemunha ocular das suas obras poderosas. Pois, não lemos dele até à segunda viagem de Paulo na qual ele se torna um ajudante precioso do apóstolo (c. 42 A. D.). Sem dúvida, ele praticava medicina em Antioquia durante o ministério de Cristo. O escritor informa-nos que muitos procuraram narrar os mesmos factos ocorridos na Palestina, e que também ele quis organizar um relato minucioso para o excelentíssimo Teófilo. Há três fortes razões para aceitar o seu evangelho:

a. Ele recebeu toda a informação dos principais discípulos do Senhor que foram testemunhas oculares das suas obras poderosas.

b. Foi companheiro constante de Paulo, de quem ouviu muitas vezes a pregação do evangelho e o ditado de seus escritos.

c. Sobretudo, ele dependeu da inspiração plena do Espírito Santo para relatar o mais importante para a nossa salvação, conforme 2 Tm 3.16.

João foi uma testemunha ocular desde o princípio e o discípulo amado do nosso Salvador. Ele escreveu o evangelho cuja leitura nos faz voar aos céus, às alturas como as águias. No prólogo, João afirma que Jesus era o Logos, eterno, criador, vida e luz, e que habitou entre nós com glória. João pinta Jesus como o divino Filho de Deus.

A encarnação de Cristo é a maior revelação que Deus tem feito ao homem. Logos é o princípio das coisas. É a revelação do Deus eterno e poderoso, o Criador do Universo. Tal como o Pai, o Filho é incriado; jamais teve princípio, nem terá fim. Todas as coisas foram feitas por Ele, subsistem por Ele e são para Ele (Cl 1.15–17). Este Logos tomou a forma humana para se relacionar com os humanos e dar a vida por eles.

Ele era a luz, fonte da vida, enquanto as trevas o são da morte. Ele veio para os judeus, mas, porque estavam em trevas não o compreenderam e rejeitaram-no. Se Ele fosse simplesmente carnal como eles talvez o aceitassem, mas, porque era espiritual foi rejeitado.

Mas, a todos quantos o receberam deu-lhes o direito, ou poderoso privilégio, de se tornarem filhos de Deus. Ele provê-nos a maior concessão jamais alcançada pelos mortais. Aqueles que o aceitaram viram a sua graça, verdade e glória. Viram nele a verdadeira expressão da divindade.

O seu nome (Yeshua) foi indicado pelo anjo e significa o ofício e a sua missão, que teria de cumprir como Salvador do mundo. A sua filiação era dupla: Filho de Deus mediante a operação de Deus; e filho de David mediante a cooperação de Maria. Portanto, Filho de Deus e Filho do Homem. Trazia a natureza divina pré-existente, e recebeu a natureza humana para conviver com os homens e morrer por eles.

O seu reino não seria somente um reino espiritual, mas um reino temporal prometido por Deus mesmo antes de David ter nascido. tando-se do seu verdadeiro sentido, enquanto outros literalizam tudo revelando uma tendência materialista.

Ainda que o trono de David fosse uma realidade temporal, visível e tangível, não era propriamente seu; ele era meramente o executivo duma teocracia criada por Deus em benefício da humanidade. David era um homem segundo o coração de Deus porque fazia a Sua vontade (Act. 13.22).

Concluímos, pois, que o Grande Filho e Sucessor de David restaurará a teocracia criada por Deus para bênção de todos. A magnitude dos seus divinos atributos, graça e glória, é tão incompreensível pelo intelecto humano que se corre o risco de minimizar a sua realidade.

Ler mais em > da-mangedoura-a-cruz.pdf

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