Written on Novembro 26th, 2011 by Constantino Ferreira
O JULGAMENTO DE CRISTO
O julgamento de Cristo teve dois aspectos processados em seis partes, três religiosas e três civis, entre a uma e as sete horas. Neste apontamento abordo os ERROS do Sinédrio.
1. Jesus foi interrogado perante o sumo-sacerdote Anás, Jo 18.13,14, 19–23
(Depois da meia noite do quinto dia)
O julgamento de Jesus teve dois aspectos, o judaico e o romano, havendo em cada três audiências. Em primeiro lugar teve ocasião o julgamento religioso perante os sacerdotes. Anás era ainda uma figura dominante na liderança judaica e teve que dar a sua opinião sobre o condenado. Ele interrogou Jesus sobre a sua actividade religiosa, os seus discípulos e os seus ensinamentos. Depois foi remetido para Caifás, o sumo sacerdote daquele ano, onde também foi julgado perante os membros do Sinédrio, reunidos ilegalmente durante a noite, os quais condenaram Jesus à morte. Após amanhecer, e para encobrir a ilegalidade, houve outra reunião a fim de confirmar o veredicto declarado durante a noite.
2. Jesus foi interrogado perante o sumo sacerdote Caifás, Mc 14.53; 55–65; Mt 26.57,59–68; Lc 22.54,63–65; Jo 18.24
(Ainda durante a noite do quinto dia)
Depois de ser interrogado por Anás, Jesus foi levado a Caifás e questionado na presença dos membros do Sinédrio. Esta segunda reunião foi ilegal por ter sido realizada durante a noite na casa do sumo sacerdote. Ainda que todos se esforçassem para apanhar Jesus nalguma falta jamais o conseguiam. Apareceram algumas falsas testemunhas dizendo disparates discordantes sobre o Senhor. Por fim, alguém se lembrou do que lhe ouvira dizer sobre a destruição do templo, quando Ele se referia à sua morte e ressurreição, mas nem nisto concordavam. É sabido que os testemunhos mentirosos jamais concordarão em todos os pontos.
3. Jesus perante Caifás e o Sinédrio, é negado por Pedro, Mc 14.54,66–72; Mt 26.58,69–75; Lc 22.54–62; Jo 18.15–18,25–27
Apesar de todos terem fugido aquando da prisão do Senhor, dois deles decidiram seguir o seu Mestre. Era Pedro e, provavelmente, João, o discípulo amado e conhecedor do sumo sacerdote. Entrando no pátio de Caifás, Pedro ajuntou-se à fogueira existente ali para aquecimento de criados e guardas. Entretanto, uma criada reconheceu‑o. Passado pouco tempo foi reconhecido pelo seu sotaque galileu.
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