I. Devido a má exegese de 1 João 2:26–27, alguns cometem erros graves e prejudiciais para os crentes, e o apóstolo João adverte:  Escrevo-vos isto a propósito dos que procuram enganar-vos. Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que ninguém vos ensine; mas, tal como a sua unção vos ensina acerca de todas as coisas — e ela é verdadeira e não engana — permanecei nele, de acordo com o que Ele vos ensinou. Se os cristãos não examinarem as Escrituras ficam indefesos e sujeitos ao erro dos líderes que não estudam, a pretexto de serem guiados pelo Espírito Santo. Mas o Espírito Santo guia-nos na iluminação das Escrituras para não ficarmos à deriva.

II. Alegam que é perigoso os crentes estudarem a Bíblia porque a letra “mata” e o Espírito “vivifica” (2 Cor. 3:6), onde a exegese á má também. Isto praticou a igreja católica romana, escondendo a Bíblia ao povo. É outra falácia dos líderes para manterem os crentes ignorantes poderem dominá-los à vontade. A leitura e o estudo são aconselhados na própria Bíblia.

III. Os cristãos não devem ser ignorantes; mas, para isso, devem ler e estudar as Escrituras, como faziam os bereanos a fim de conferir o que Paulo pregava (At 17:11). Paulo adverte Timóteo em 1 Tm 4:1:  Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios; … E aconselha: Medita nestas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu  aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. (1 Tm 4:15–16)

Por este motivo, convém ler diariamente as Sagradas Escrituras, e separar um tempo para meditação e estudo, a fim de não aceitarmos tudo quanto lemos e ouvimos. Devemos considerar que a verdade de Deus é mais importante que as tradições humanas. Eis algumas considerações a tomar com atenção: Primeiro, procurar e ler o texto bíblico central, tendo atenção à gramática. Segundo, pesquisar os contextos bíblicos do texto bíblico central:

1. Contexto imediato: anterior e posterior ao texto central.

2. Contexto maior: no mesmo livro da leitura bíblica.

3. Contexto remoto: outros livros do autor, e de outros autores.

4. Contexto histórico: quando aconteceu.

5. Contexto geográfico: onde aconteceu.

6. Contexto cultural: como aconteceu.

7. Consultar: Concordâncias, Dicionários, Léxicos, Gramáticas e Comentários de especialistas.

Terceiro: elaborar o trabalho final, mas sujeito a correções.

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