Written on Janeiro 3rd, 2011 by Constantino Ferreira
DEUS CRIOU o UNIVERSO
“No princípio criou Deus os céus e a terra.” (v. 1)
Reflexão
Todas as coisas têm um princípio e se transformam. Só Deus não teve princípio, não sofre transformação, nem terá fim. Ele é eterno, pode transformar e conceder vida eterna. Observamos no relato da criação três importantes factores para nossa meditação. A nossa leitura narra a criação primitiva do céu e da terra com tudo o que é necessário à vida. O capítulo dois descreve a criação de um jardim, um lugar paradisíaco para os primeiros seres humanos. No capítulo três temos o relato da desobediência e a respectiva queda.
No princípio da criação estava presente o Logos, que assistiu a toda a acção criadora, e nasceu entre nós como Messias, ou Cristo. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Tudo tem a sua assinatura, incluindo nós. Nada escapou à sua acção criadora. Assim, nada se furta à sua acção regeneradora.
Ele foi prometido como a semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente, alcançando deste modo a vitória sobre Satanás. Por isso estava destinado a nascer duma virgem, cuja semente era só de mulher. O Espírito Santo agiu milagrosamente para que Ele nascesse sem o concurso masculino. Deste modo, embora semelhante a nós, era diferente no aspecto da gestação. Assim como a luz, no princípio, trouxe vida à terra, também Cristo, presentemente, é a luz do mundo e a sua vida. Ele é a fonte da vida, a qual veio trazer com abundância a todos nós.
Eis como o apóstolo João se refere a Jesus Cristo no seu evangelho:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (João 1:1–5).
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1:9–12)… E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1:14)
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus (João 3:16–18).
Agora, quem crê e aceita Jesus Cristo como seu salvador recebe a vida eterna e torna-se filho de Deus.
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