Leitura: 1 João 3:13–18

“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos. Quem não ama o seu irmão permanece na morte.” (v. 14)

Reflexão

Apraz-nos saber que o amor não é considerado por João como se fosse meramente uma questão emocional ou sentimental. O amor de Deus foi plenamente manifestado na entrega da Sua vida, e nós, como discípulos de Cristo, estamos prontos a seguir o Seu exemplo: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” A este modo de viver chamamos cristianismo prático, em contraste com cristianismo teórico.

Deus é a fonte do amor e da vida. Por conseguinte, onde houver amor há vida, e Deus é real nessa pessoa. Doutra maneira, onde estiver Deus, aí existe amor e vida. Esta tríade é indissociável, não existe uma parte sem as outras. Não esperemos sentir amor para amar, amemos por devoção a Deus e para Sua glória. O nosso principal dever, depois da salvação, é amar como Deus nos amou. Assim, cumpriremos a lei e viveremos eternamente. 

O amor do Deus trino é definido pelo vocábulo “agape” que significa amor de entrega pessoal. Quando nos entregamos a Deus ficamos disponíveis para fazer a Sua vontade, amando como Ele, perdoando como Ele, e restaurando como Ele. Em suma, com Deus podemos realizar aquilo que sem Ele não podíamos fazer. Pois, o fruto do Espírito de Deus em nós é amor, mas amor prático, que faz coisas boas, mesmo aos inimigos.

Oração

Meu Deus, ajuda-me pelo Espírito Santo a amar, a perdoar, e a restaurar outros como tens feito comigo. Amém.

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