Written on Fevereiro 21st, 2008 by Constantino Ferreira
O Verdadeiro Messias
O Messias Jesus
O vocábulo “messias” (do hebraico xywm) foi sugerido pelo costume de ungir com óleo especial os consagrados ao serviço divino, os sacerdotes, os profetas, e os reis. Estes, quando ungidos, reinavam como representantes de Deus. A unção representava a transmissão de autoridade, força e honra para governar. Após o fracasso do reinado de Saul, Deus ordenou a Samuel que ungisse o jovem David para futuro rei de Israel (cp. 1 Sm. 10.1, 6; 16.1, 12, 13).
Porém, o Senhor previra o fracasso da dinastia davídica em Israel e profetizou um Messias especial, que não cederia às astutas ciladas de Satanás, o qual libertaria o povo do pecado e das potências estrangeiras com a finalidade de instituir o Seu reino. Por conseguinte, o Messias, ou Cristo, (que provém grego, cristoj, com o mesmo significado) era a esperança de Israel (Sl. 28.8).
A semente da mulher foi prometida por Deus, logo no início, a fim de vencer o nosso adversário, Satanás (Gn. 3.15). Isaías profetizou que O Messias, o ungido de Deus, nasceria de modo especial e seria Deus connosco (Is. 7.14). Também disse que o Messias será o Príncipe da paz sobre o trono de David (Is. 9.6,7). E que a semente de David seria ungida para reinar com justiça na terra (Is. 11.1–5). Ele foi ungido para pregar as boas novas de libertação, restaurar os abatidos e a consolar os tristes (Is. 61.1).
David profetizou dos príncipes que se juntariam contra o Senhor e contra o Seu ungido (Sl. 2.2). Isto aconteceu quando os líderes de Israel rejeitaram Cristo e o levaram à morte na cruz. Daniel também profetizou a rejeição do Messias e a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. pelas forças romanas sob o comando do General Tito (Dn. 9.25,26).
Jesus foi gerado para vencer e reinar eternamente no trono de David (Lc. 1.30–33). O Messias, ou, o Cristo, nasceu em Belém para ser Salvador e Senhor (Lc. 2.11). Jesus foi ungido pelo Pai com o Espírito Santo para o cumprimento da sua missão, conforme a profecia de Isaías (Lc. 3.21, 22). Jesus foi tentado pelo Diabo, com um simples “SE” duvidoso, a iniciar um ministério popular que lhe facilitasse o caminho do poder, evitando a cruz e o sofrimento: “Se tu és o filho de Deus” (Lc. 4.1–13). Jesus confirmou a sua unção e o cumprimento da profecia, quando na sinagoga leu Lucas 4.17–21: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres; etc.”
Jesus provou ser, com os seus sinais, o Messias prometido: “Se eu expulso os demónios pelo Espírito de Deus é chegado a vós o reino de Deus” (Mt. 12.28). Além disto, Jesus aceitou o difícil caminho da cruz para atingir o trono (Mt. 16.21; Jo. 3.14,15).
A confissão dos cristãos durante a história da Igreja é absolutamente digna de crédito, da qual deixamos alguns exemplos. Pedro confessou que Jesus é o Cristo (o Messias) o Filho de Deus vivo, que havia de vir (Mt. 16.16). Após a Sua morte os cristãos confessaram que Jesus era o Messias, referindo as palavras do salmista em Salmo 2.2: “Levantaram-se os reis da terra, e os príncipes se ajuntaram contra o Senhor e contra o seu Ungido, porque verdadeiramente contra o teu santo filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel” (cf. At. 4.26, 27).
Pedro asseverou que Deus ungiu a Jesus com o Espírito Santo e com virtude para fazer o bem a todos os oprimidos do Diabo (At. 10.38). Paulo procurava convencer judeus e gregos que Jesus era o Messias (Cristo) (At. 18.4,5,28).
O Novo Testamento contém 529 vezes o vocábulo “Cristo” referente a Jesus, o Filho de Deus, que veio ao mundo com a mensagem do reino dos céus e, sendo rejeitado, foi morto, ressuscitou e subiu ao céu, donde virá para julgar os vivos e os mortos.
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