Leitura: Eclesiastes 4:8–12
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.” (vv. 9,10)
Reflexão
Podemos não ter muitos amigos íntimos, mas é triste a vida daquele que não tem alguns. Um belo exemplo bíblico de amizade humana é a de David e Jónatas. Ainda que este era príncipe e herdeiro do trono, não recusou a amizade ao ungido do Senhor, David. Bem pelo contrário, ajudou‑o a conquistar o seu lugar.
A amizade é de capital importância, especialmente se tropeçamos, ou caímos, como ensina o apóstolo Paulo: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo para que também tu não sejas tentado.” (Gl 6:1).
A amizade faz os espíritos brilhar com o caloroso amor concedido pelo Espírito Santo. Eis dois belos exemplos: “Por isso deixará o homem pai e mãe e unir-se‑á à sua mulher; e serão os dois uma só carne.” (Mt 19:5). E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos; (Mc 6:7).
A vigilância mútua é uma ótima prática cristã, que produz resultados excelentes no reino dos céus. Recordemos a amizade de Barnabé por Saulo de Tarso que, no início da sua conversão, esteve sempre ao seu lado, e apoiou a sua entrada no ministério da pregação.
Oração
Senhor, rogo-Te pelos meus amigos e companheiros de todas as horas na peregrinação desta vida. Ajuda-me a encorajá-los, a consolá-los com amor, e a levar as suas cargas quando for necessário. Amém.