Qual é a Minha Cruz

QUAL É A MINHA CRUZ

Leitura: Mateus 16:21–27

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me; pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la‑á, mas quem perder a sua vida por amor de mim achá-la‑á.” (vv. 24, 25)

Reflexão

Pelo facto de Pedro desafiar Jesus a desistir da cruz, o Senhor dirigiu-lhes as palavras supra. Jesus estava disposto a carregar a cruz que lhe seria imposta em virtude da condenação a que seria sujeito. O motivo eram duas transgressões, a religiosa e a civil; uma por se considerar Deus, a outra por se intitular rei dos judeus. Mas, de facto, a verdadeira causa para sofrer na cruz foram os nossos pecados. As coisas de Deus em que Pedro não pensava era realmente no perdão dos pecados.

Jesus, porém, estava totalmente interessado em tomar aquela cruz para cravar nela todos os nossos pecados e livrar-nos assim da condenação. Porque me amava de tal maneira, o Senhor renunciou a Si mesmo e tomou a Sua cruz, que era minha, para me salvar e conceder a vida eterna. Agora já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim. Eu renunciei à minha própria vida, que é efémera, para ter a de Cristo, que é eterna. E sigo‑o para manter esta vida eterna.

Mas preciso de tomar a minha cruz no processo de seguimento. Isto é, cada discípulo de Cristo tem de carregar com o ridículo de seguir um líder condenado à morte numa cruz, a maior vergonha entre os mortais. E, claro, ficar também sujeito ao mesmo suplício, como tem acontecido ao longo da História da Igreja. Certa vez Pedro, ousado, disse: “Senhor, por ti darei a minha vida.” O primeiro mártir da Igreja de Cristo, porém, foi Estêvão. Ele tomou a cruz e perdeu a sua vida por amor a Cristo, mas ganhou a eterna, mais importante. A minha cruz é suportar o sofrimento infligido por amar e seguir Cristo.

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