Igreja e Características

I.    O MINISTÉRIO DE CRISTO NA TERRA

a)     Jesus vis­i­ta­va cidades e aldeias procla­man­do o evan­gel­ho do reino por todos os lugares; Mt. 9.35.

b)     Ele cura­va os enfer­mos, lib­er­ta­va os oprim­i­dos, e anun­ci­a­va o tem­po da graça do Sen­hor; Lc. 4.18,19; At. 10.38.

c)     Ele ensi­na­va o cam­in­ho de Deus con­forme a ver­dade; Mt. 22.16.

d)    Para faz­er o mes­mo hoje, Jesus entre­gou a grande comis­são à Igre­ja; Mt. 28.19,20; Mc. 16.15–18; Lc. 24.46–49.

e)     A Igre­ja está sendo edi­fi­ca­da sobre a ver­dade pro­nun­ci­a­da por Pedro, Mt 16.18. “Pois tam­bém eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edi­fi­carei a min­ha igre­ja, e as por­tas do Hades não prevale­cerão con­tra ela.”

II.    ANALOGIAS BÍBLICAS DA IGREJA

a)     A Igre­ja é o cor­po de Cristo, uma unidade com­pos­ta, a fim de con­tin­uar o Seu min­istério em todos os lugares; At. 10.42.

b)     A Igre­ja é a noi­va de Cristo, que está sendo prepara­da para acom­pan­har o noi­vo e ficar ao Seu lado eter­na­mente no Seu reino; 2 Co. 11.2; Ap. 19.7,8.

c)     A Igre­ja é a família de Deus, onde todos são irmãos, fil­hos do mes­mo Pai, e con­ci­dadãos celes­ti­ais, que cuidam uns dos out­ros; Ef. 2.19; 1 Co.12.25.

d)     A Igre­ja é o reban­ho do Sen­hor, for­ma­do por todas as raças e class­es, cuja final­i­dade é o cresci­men­to uni­ver­sal; Jo. 10.16; At. 6.7.

e)     A Igre­ja é a comu­nidade espir­i­tu­al e fra­ter­na, onde todos vivem em comunhão, e todas as coisas são comuns a fim de nada fal­tar a alguém; At. 4.32.

f)       A Igre­ja é o exérci­to do Sen­hor, revesti­do das armas espir­i­tu­ais, e sub­mis­so às ordens supre­mas, a fim de sair vence­dor con­tra as hostes adver­sárias de Satanás; 2 Co. 10.3,4; Ef. 6.11,12.

 III.  A IGREJA DE JERUSALÉM

a)     Per­se­ver­a­va na dout­ri­na dos após­to­los, na comunhão, no par­tir do pão e nas orações; At. 2.42.

b)     Eram tementes a Deus e as mar­avil­has acon­te­ci­am; At. 2.43.

c)     Eles eram unidos de for­ma que todas as coisas lhes eram comuns; At. 2.44; 4.32.

d)     Todos os dias teste­munhavam de Cristo e a Igre­ja cres­cia; At. 2.47; 5.42; 6.7.

e)     Insti­tuíram a dia­co­nia a fim de lib­er­tar os min­istros da Palavra para o estu­do e a oração; At. 6.2–4.

f)       A igre­ja envi­ou Pedro e João a Samaria para con­fir­marem os novos dis­cípu­los; At. 8.15.

g)     Real­i­zou o primeiro con­cílio a fim de decidir sobre a lei de Moisés, cujos decre­tos foram lev­a­dos às demais para serem obser­va­dos; At. 15.28,29; 16.4.

IV.   A IGREJA DE CORINTO

a)     Influ­en­ci­a­dos pelo caris­ma difer­ente dos pre­gadores cri­aram qua­tro gru­pos den­tro da igre­ja; 1 Co. 1.11,12. Paulo chama a atenção que devem viv­er à vol­ta de Cristo somente.

b)     Aque­la situ­ação rev­el­ou que vivi­am ain­da sob a influên­cia da natureza car­nal; 1 Co.3.3.

c)     Nesse esta­do até tol­er­avam a esta­da na igre­ja a quem abusara da mul­her de seu pai, ao qual Paulo man­da excluir; 1 Co. 5.1,13.

d)     Parece que tam­bém lev­avam os irmãos a juí­zo per­ante os infiéis; 1 Co. 6.5,6.

e)     É prováv­el que alguns ain­da vis­i­tassem os tem­p­los pagãos em bus­ca de sat­is­fação sex­u­al; 1 Co. 6.13–16.

f)       Pedi­ram con­sel­ho acer­ca de man­ter o casa­men­to após a con­ver­são dum dos côn­juges ao cris­tian­is­mo; 1 Co. 7.

g)     Tin­ham dúvi­das quan­to ao com­er as carnes sac­ri­fi­cadas aos ído­los; 1 Co. 8.

h)     Parece que eles abusavam dos dons espir­i­tu­ais, que Paulo está cor­rigin­do; 1 Co. 12 e 14.

i)       Man­tinham uma visão dis­tor­ci­da da ressur­reição, e são cor­rigi­dos; 1 Co. 15.

 V.    A IGREJA DE FILIPOS

a)     Foi ini­ci­a­da em propósi­to de oração; At 16.13.

b)     Coop­er­aram com Paulo na sua mis­são; Fl. 1.5.

c)     Eram obe­di­entes ao após­to­lo; Fl. 2.12.

d)     Eles res­p­lan­de­ci­am como astros no mun­do; Fl. 2.15.

e)     Enviaram-lhe pro­visões, mes­mo quan­do esta­va pre­so; Fl. 2.25; 4.16.

f)     São con­vi­da­dos a guardarem-se dos maus obreiros, os judaizantes; Fl.3.2.

g)    São con­vi­da­dos a andar sob a mes­ma regra; Fl. 3.16.

 VI.  A IGREJA DE ÉFESO

a)     A igre­ja de Éfe­so não supor­ta­va os maus obreiros, mas, por este moti­vo, rev­el­ou que perdera o amor recomen­da­do por Cristo a todos. De que serve a boa dout­ri­na e fal­tar o amor ao próx­i­mo? Cp. 1 Co. 13.1–3.

b)     Por isso, é con­vi­da­da ao arrependi­men­to a fim de não ser rejeita­da; Ap. 2.5.

c)     Tin­ha uma coisa boa; não per­mi­tiu ali o ensi­no da imoral­i­dade sex­u­al dos nico­laitas, os quais ale­gavam tal práti­ca não afec­tar a sal­vação. Cp. 1 Co. 5.9–11.

d)     Ao vence­dor sobre o peca­do, o dia­bo, e o mun­do, é prometi­do o dire­ito à árvore da vida; v. 7.

 VII.  A IGREJA DE SMIRNA

a)     Aqui temos uma igre­ja pobre e em tribu­lação. Porém, era rica espir­i­tual­mente e com dire­ito à coroa da vida, se fos­se fiel até à morte.

b)     Os vence­dores não rece­berão o dano da segun­da morte, no lago de fogo. Ap. 2.8–11.

 VIII. A IGREJA DE PÉRGAMO

a)     Uma igre­ja viven­do no meio do ambi­ente satâni­co pre­cisa de mui­ta graça para per­manecer fiel; Ap. 2.13.

b)    Tol­er­avam a dout­ri­na imoral de Bal­aão e dos nico­laitas, pactuan­do assim com as práti­cas dos tem­p­los pagãos. Ap. 2.14,15.

c)     O Sen­hor opõe-se e cas­ti­gará a qual­quer que se não arrepen­der, ou favore­cer o peca­do na igre­ja. V. 16.

d)     Ao vence­dor é con­ce­di­do o maná da vida eter­na, e um novo nome que poderá sig­nificar  “vence­dor”. Ap. 2.17.

IX.  A IGREJA DE TIATIRA

a)     Nes­ta igre­ja havia as car­ac­terís­ti­cas de fé, amor, paciên­cia e serviço; Ap. 2.19.

b)     Porém, a tol­erân­cia dos ensi­nos da tran­sigên­cia pagã de Jez­abel encon­trou a oposição do Sen­hor aos quais rejeitará se não se arrepen­derem; vv. 20–22.

c)     Ao que vencer é prometi­do o reino sobre as nações; vv. 26,27.

 X.    A IGREJA DE SARDES

a)     Esta igre­ja rev­ela um dinamis­mo que lhe dá aspec­to de viva, mas está espir­i­tual­mente mor­ta, nat­u­ral­mente porque a sua acção está isen­ta da oper­ação do Espíri­to San­to; Ap. 3.1.

b)     Todavia, há sem­pre alguns que vigiam e não per­mitem con­t­a­m­i­nar as suas vidas com o lixo deste mun­do; Ap. 3.4.

c)     Estes vence­dores con­tarão com o seu nome no livro da vida e serão apre­sen­ta­dos por Cristo ao Pai; Ap. 3.5.

 XI.  A IGREJA DE FILADÉLFIA

a)     Esta igre­ja é fiel, ensi­na e vive de acor­do com a Palavra de Cristo, e de modo algum o nega; Ap. 3.8.

b)     Por causa dessa fidel­i­dade os seus mem­bros recebem a promes­sa de serem pro­te­gi­dos da futu­ra provação sobre o mun­do, nat­u­ral­mente através do arrebata­men­to; v. 10.

c)     É acon­sel­ha­da a pro­te­ger-se para não perder a sua rec­om­pen­sa na nova Jerusalém; V. 12.

 XII.  A IGREJA DE LAODICEIA

a)     Aqui temos uma igre­ja pactu­ante com a sociedade mun­dana onde está inseri­da. Já não é o sal da ter­ra, nem a luz do mun­do, porque tran­sige com os padrões mun­danos. Cristo adverte que, des­ta for­ma, será rejeita­da. Ap. 3.15,16.

b)     Con­sid­era-se auto-sufi­ciente, mas é mis­eráv­el porque Cristo está fora pedin­do para entrar; Ap. 3.17,20.

c)     É acon­sel­ha­da ao arrependi­men­to e a procu­rar a ver­dadeira riqueza, que vem pela pre­sença do Sen­hor; Ap. 3.18,19.

d)     Os vence­dores assen­tar-se-ão no trono do reino jun­ta­mente com Cristo; v. 21.

XIII. MANDAMENTOS PARA A IGREJA

a)     Jesus ensi­nou que deve­mos cul­ti­var e man­ter o amor tri­an­gu­lar: Amar a Deus, e ao próx­i­mo, como a nós mes­mos; Mt. 22.37–40.

b)     Jesus orde­nou para faz­er dis­cípu­los em toda a parte, bap­tizá-los, e ensiná-los em todo o con­sel­ho de Deus; Mt. 28.19,20.

c)     Jesus disse que se deve ado­rar somente ao Sen­hor e servi-lo de coração; Mt. 4.10.

d)     A Igre­ja deve cul­ti­var e man­ter a unidade espir­i­tu­al do cor­po, medi­ante os min­istérios que lhe foram con­ce­di­dos; Ef. 4.1–13.

e)     A Igre­ja deve preser­var a sã dout­ri­na e crescer até à estatu­ra per­fei­ta de Cristo com o auxílio de todos os mem­bros do cor­po; Ef. 4.14–16.

f)     Jesus orde­nou ir por todo o mun­do e pre­gar o evan­gel­ho; Mc. 16.15.

g)     Jesus orde­nou que em seu nome se pre­gasse o arrependi­men­to em todas as nações, e prom­e­teu o Espíri­to San­to para aju­dar no teste­munho; Lc. 24.47–49. At. 1.8.

h)    Jesus envi­ou os dis­cípu­los ao mun­do, assim como Ele havia sido envi­a­do pelo Pai ao mun­do; João 20.21.

i)      A Igre­ja cheia do Espíri­to San­to teste­munha com ousa­dia do Sen­hor e col­he os resul­ta­dos do seu serviço acres­cen­tan­do pes­soas à comu­nidade, onde todos vivem unidos no temor de Deus; At. 2.1–47.

Both comments and pings are currently closed.

Comments are closed.

Translate »