Written on Fevereiro 2nd, 2008 by Constantino Ferreira
Percurso da Reforma
1. INTRODUÇÃO
A História da Igreja compreende seis períodos que ficaram marcados por acontecimentos importantes, dos quais receberam os nomes. O nosso estudo abrange o final do quarto período, o quinto e o sexto. É um resumo do seu percurso até Portugal.
2. ANTECEDENTES DA REFORMA
Desde Constantino que os templos pagãos eram transformados em igrejas. O cristão mantinha a sua cultura ancestral pagã traduzida em moldes cristãos. Eram populares a veneração de Maria, santos, relíquias sagradas. Era fomentado o comércio das relíquias sagradas.
3. A REFORMA LUTERANA
Lutero nasceu em 1483, em Eisleben, na Alemanha, onde seu pai trabalhava nas minas. Os rigores do lar paterno, uma tempestade em que sentiu temor da morte e do inferno, e o desejo de salvação contribuíram muito para que em Julho de 1505 ele ingressasse no mosteiro dos agostinhos em Erfurt.
4. A REFORMA DE ZWÍNGLIO
A Suíça, ao tempo da Reforma, já era o território mais livre da Europa, embora fizesse parte do Santo Império Romano. As cidades Suíças eram importantes centros de cultura e nelas se instalou também o humanismo, que foi fundamental à Reforma Suíça.
5. A REFORMA RADICAL
Devido à liberdade existente na Suíça surgiu no norte um movimento mais radical que exigia maiores reformas. A insistência de Zwínglio na leitura da Bíblia, como fundamento da acção dos pregadores, encorajou a formação de grupos de estudos bíblicos.
6. A REFORMA CALVINISTA
João Calvino (1509–1564), é natural do norte França. Recebeu, na Universidade de paris, uma formação humanística, onde também conheceu as ideias reformadas. Então, foi enviado para Orleans, onde estudou advocacia. A formação universitária de Calvino qualificou‑o para ser o grande organizador do movimento.
7. A REFORMA NA FRANÇA
Dois grandes movimentos reformadores apareceram na França cerca do ano 1170. Os valdenses, que eram seguidores de Pedro Valdo, comerciante de Lyon, o qual distribuía, lia e explicava as Escrituras. Ele fundou uma ordem de evangelistas chamados “os pobres de Lyon” a quem enviou pelo centro e sul da França proclamando as Escrituras.
8. A REFORMA NA INGLATERRA
John Wycliff (1324–1384), formou-se na Universidade de Oxford, onde recebeu o doutorado em teologia e foi conselheiro da direcção da referida instituição. A leitura do Novo Testamento, assim como os seus estudos bíblicos, levaram-no a atacar o sistema romanista e a dar-lhe a sua machadada.
9. A REFORMA DOS MORÁVIOS
As ideias da reforma chegaram muito cedo à Morávia, mas não conseguiram o mesmo progresso como nos outros países já mencionados. João Huss, que era leitor de Wycliff, pregava ali as suas doutrinas, mas foi queimado na cidade de Praga em 1415. Tanto a sua pregação quanto a condenação deixaram influências reformistas na região.
10. A CONTRA-REFORMA
Imediatamente após o eclodir da Reforma, a Igreja de Roma tentou paralisar o movimento usando para isso vários meios. Tentou fazer a sua própria reforma, dedicando-se às missões, ao ensino, às obras sociais e combater até à morte os hereges protestantes.
11. A REFORMA NA ESPANHA
Na Espanha a situação não era diferente dos outros estados europeus. Os bispos haviam-se tornado mais guerreiros do que pastores. Frequentemente envolviam-se em intrigas políticas devido aos seus interesses económicos.
12. A REFORMA NAS AMÉRICAS
Foi um grupo daqueles puritanos congregacionais que emigraram no Mayflower, para os Estados Unidos. Estes decidiram procurar novas terras onde poderiam construir em liberdade uma nova sociedade com governo teocrático à maneira bíblica.
13. O DESPERTAMENTO PENTECOSTAL
No início do século XX irrompeu um movimento espiritual que tem sido chamado “a terceira força da cristandade”. O século dezanove foi um período de mudanças na política, na ciência e na religião. A cristandade experimentara a sua maior expansão e a fé mais difundida.
14. A REFORMA EM PORTUGAL
É do conhecimento geral que a Reforma não trouxe uma influência significativa ao nosso país. Embora algumas personalidades tenham viajado pela Europa e até contactado com reformadores, isso não afectou o pensamento religioso contemporâneo.
15. EXCESSOS DA REFORMA
A Reforma, com a sua liberdade de expressão, também produziu movimentos espirituais, ou místicos, à margem de qualquer igreja instituída. Sujeitos a revelações desprezaram a orientação da Bíblia e dos ministérios que Cristo entregou à sua Igreja. Refira-se, como exemplo, três dos mais destacados.
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